Esse blog tem como objetivo a publicação de
informações divulgadas no quadro Dica Sustentável, do Programa Barco Escola e
outras informações relacionadas ao meio ambiente.


domingo, 19 de junho de 2011

Muito se fala sobre os cuidados que eles recebem antes e depois de suas apresentações, mas e enquanto ainda estão na arena?


Verdadeiros astros do rodeio, bois a cavalos ganham tratamento vip na Festa do Peão Boiadeiro de Americana.


PATRÍCIA VIEITEZ

O investimento no manejo racional é o que garante o bem estar e os bons tratos dos animais durante a Festa do Peão Boiadeiro de Americana. Além de cumprir a lei, a equipe técnica garante a saúde das tropas e boiadas e seu desempenho máximo na arena. Atribuição que não é pouca. Em 2010 passaram pelo rodeio americanense 640 animais, entre bovinos, equinos e ovinos. Todos entraram e saíram em ótimas condições físicas. Essa é a avaliação do responsável técnico do rodeio, o veterinário César Fabiano Vilela, que afirma que ano a ano o Clube dos Cavaleiros investe no manejo e no bem estar animal, especialmente na alimentação. "Poucos eventos oferecem alimentação. E um animal mal nutrido, além de ferir a legislação por ser privado de comida, não vai ter o desempenho esperado na arena", observa, lembrando ainda que a diretoria das festas não têm obrigação de alimentar os animais. "Os tropeiros carregam o trato com eles, mas dependendo da distância e tempo que levam para vir, acaba sendo insuficiente", explica. E há boiadas que ficam os dez dias na festa. Para alimentar os animais duas vezes por dia o Clube dos Cavaleiros disponibiliza 20 mil quilos de ração balanceada, além do chamado volumoso, que inclui feno e capim picado. "E
uma preocupação que o clube tem que a gente não vê em outras comissões", elogia o veterinário, responsável pela festa de Americana desde 2001.

Chegada
Em Americana o cuidado com os animais começa a partir do desembarque para os alojamentos. Vilela destaca que os currais do recinto têm estrutura de qualidade e amplo espaço com sombra, água e pastagem. Além de serem arborizados, esses currais permitem a divisão das boiadas e tropas, o que evita brigas e lesões entre aqueles que não se conhecem. "Em nenhum outro evento tem um espaço onde os animais fiquem na sombra", valoriza. Vilela conta que eles são vistoriados quando chegam, um a um, visando verificar a condição física e documentação zoosanitária. Hoje, segundo o veterinário, é raro dispensar algum animal por estar lesionado. O que se deve ao alto nível de profissionalismo do setor. "Eles são vistos como atletas e seu valor alcança cifras milionárias", comenta, afirmando que por tudo isso o tropeiro preza pelo conforto e bem estar da tropa. Inclusive, devido ao tratamento recebido em Americana, a festa da cidade é muito disputada. "Temos as melhores tropas do país. Uma coisa leva à outra", diz o veterinário. Durante os dias da festa a equipe veterinária, formada por quatro médicos e quatro estagiários, começa a trabalhar às seis da matina e só para quando o último animal deixa a arena. Isso sem contar o plantão permanente para qualquer emergência. Tudo visando o bem estar animal.

Currais menores reduzem o estresse Os currais da arena, chamados querências, são outro diferencial da Festa do Peão Boiadeiro de Americana. Comparados aos de outros eventos do setor, são menores, o que só trazem benefícios na visão do responsável técnico do rodeio, César Fabiano Vilela.
O veterinário explica que existe uma legislação para a construção dos currais, mas ela não especifica o tamanho que devem ter. Por isso, há três anos a organização da festa em Americana decidiu construir currais para apenas dois ou três animais. "Isso facilita o manejo para embretar e evita traumas", ressalta.
Vilela lembra que com um grupo grande de animais é mais difícil manejar aquele sorteado para entrar na arena e a possibilidade de brigas, chifradas e cabeçadas é maior. "Em grupos maiores o manejo é estressante. Com dois ou três animais agiliza e dá dinâmica", observa. Para garantir o bem estar na hora H, um veterinário clínico fica na arena para qualquer emergência e os primeiros socorros. Um outro profissional fica atento a todos os detalhes e obrigações dos competidores. É ele que inspeciona os encilhamentos e arreamentos, que são os equipamentos utilizados nas modalidades - barrigueiras, sedem, corda americana, esporas - e que devem seguir uma normatização que garante a segurança do animal e do peão. Vilela afirma não tem acontecido casos de esporas fora de padrão, como aquelas que contêm rosetas com pontas que podem machucar o animal. O que acontece de vez em quando é encontrar equipamentos danificados por uso, que são trocados a pedido da equipe, sem maiores problemas. "A maioria dos competidores acaba trazendo equipamentos novos, afinal não quer desperdiçar a oportunidade de disputar uma prova aqui, que é superconcorrida", comenta.
Fiscalização tem reduzido maus tratos O veterinário César Fabiano Vilela destaca que em Americana os animais não sofrem maus tratos, mas não se ilude em relação a outros eventos. "Não dá para afirmar que não existe lugar que maltrate os animais. Há rodeios clandestinos em fazendas", lamenta.
Entretanto, ele observa que ano após ano a legislação e a fiscalização têm ficado mais rígidas, garantindo a adequação dos eventos. "Com a internet, hoje em dia é impossível não ficar sabendo sobre maus tratos e as multas são pesadíssimas", afirma.
Por outro lado, ele acredita que as entidades protecionistas estão indo a lugares errados para protestar. "Eles procuram as grandes festas para levantar a questão, mas não é onde estão os problemas", atesta.
Tanto que em 2008 o rodeio americanense abriu suas portas às entidades protetoras dos animais de Americana para que seus integrantes verificarem in loco como as tropas e boiadas são realmente tratadas. E nada errado foi encontrado.

FONTE: Revista Oficial da Festa do Peão de Americana

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Semana Mundial de Meio Ambiente - Sacolas de jornal


Nessa Semana Mundial do Meio Ambiente não há um assunto mais apropriado para falar do que a proibição do uso de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais.

O problema é que muita gente reaproveita o saco do supermercado nas lixeiras de casa. Aí surge o dilema: o que pode ser usado para substituir as sacolinhas, já que os sacos de lixo vendidos no mercado também são feitos de plástico?

Se você é uma dessas pessoas, seus problemas acabaram! Nesse passo a passo você irá aprender a fazer um saquinho de jornal, feito a partir de uma dobradura de origami.

O processo é rápido, fácil e utiliza apenas jornal velho.

Confira o passo a passo:
1. Faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca, e assim terá um quadrado;

2. Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo;

3. Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a lateral esquerda;

4. Vire a dobradura e, novamente, dobre a ponta da direita até a lateral esquerda;

5. Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá dentro;

6. Sobrará a ponta de cima que deve ser enfiada dentro da aba do outro lado, então vire a dobradura para o outro lado e repita a operação;

7. Abra a parte de cima e você verá o saquinho pronto!

8. Agora é só encaixar dentro do seu cesto de lixo e abandonar de vez o saco plástico.

Fonte: www.ecodesenvolvimento.org.br